Biden reconhece que o dinheiro para a Ucrânia e Israel permanecerá nos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, escreveu um artigo para o The Wall Street Journal abordando os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia, lembrando aos leitores que tanto Tel Aviv quanto Kiev são capazes de se defender de ataques inimigos "com ajuda crítica" de Washington.
"Agora não é o momento de abandonar nossos amigos", argumenta Biden, pedindo à Câmara dos Representantes dos EUA que "aprove urgentemente a legislação de segurança nacional para a Ucrânia e Israel, bem como a ajuda humanitária de que os palestinos em Gaza precisam desesperadamente".
Dando sua opinião sobre as hostilidades entre a Ucrânia e a Rússia, bem como sobre o recente ataque aéreo lançado pelo Irã contra Israel, Biden insiste que Kiev e Tel Aviv "dependem da assistência norte-americana, incluindo o armamento".
O dinheiro fica nos EUA
Nesse contexto, o mandatário garante que, se o Congresso dos EUA aprovar a ajuda militar para a Ucrânia e Israel, isso não significará que "assinaremos cheques em branco". "Enviaríamos equipamentos militares de nosso próprio estoque e depois usaríamos o dinheiro autorizado pelo Congresso para reabastecer esse estoque, comprando-o de fornecedores norte-americanos", revela.
"Isso inclui mísseis Patriot fabricados no Arizona, mísseis Javelin fabricados no Alabama e projéteis de artilharia fabricados na Pensilvânia, em Ohio e no Texas. Estaríamos investindo na base industrial dos Estados Unidos, comprando produtos norte-americanos feitos por trabalhadores norte-americanos, apoiando empregos em quase 40 estados e fortalecendo nossa própria segurança nacional", explica Biden.
"Ajudaríamos nossos amigos e, ao mesmo tempo, ajudaríamos a nós mesmos", enfatiza o mandatário.