O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, advertiu na quinta-feira (4) os países europeus que impuseram sanções ao país.
Em entrevista ao jornal indonésio Kompas, Lavrov afirmou que esses países "não terão acordos comerciais tão vantajosos com a Rússia como antes", mas ressaltou que Moscou segue aberta à cooperação "com base no respeito pelos interesses e benefícios mútuos".
Ele disse que as restrições da União Europeia minaram a confiança e terão impacto negativo em todas as economias mundiais. Desde o início do conflito, o comércio entre Rússia e UE caiu 82% em relação ao início de 2022.
"Entram em recessão, apenas para nos prejudicar"
Ao cortar relações comerciais com a Rússia suas próprias economias afetadas. Países como Alemanha e França, que apoiam fortemente a Ucrânia, já sentiram os efeitos.
Especialistas apontam que a transição rápida para energias verdes e a renúncia às baratas fontes russas provocaram o colapso de setores industriais estratégicos.
O presidente russo, Vladimir Putin, classificou os líderes ocidentais como "imbecis", dispostos a prejudicar suas próprias economias com o intuito de prejudicar a Rússia, e afirmou que isso está levando as maiores economias à recessão.
Por causa dessas políticas, muitas empresas estrangeiras saíram da Rússia, e o Kremlin avisou que só poderão voltar se não atrapalharem o crescimento das empresas locais, que já ocuparam seus lugares.