
Defesa de Bolsonaro busca reafirmar a teoria de 'hipóteses constitucionais' e apresentar críticas à delação do Cid

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) apresentará sua sustentação oral nesta quarta-feira (03) durante o julgamento do processo relacionado ao suposto golpe, em que Bolsonaro e mais sete réus enfrentam acusações de tentativa de golpe de Estado.
Conforme divulgado pelo jornal O Globo, a apresentação será realizada por dois advogados do ex-presidente, Celso Vilardi e Paulo Cunha Bueno, que irão enfatizar argumentos previamente expostos, como a afirmação de que apenas foram abordados mecanismos que a Constituição prevê e que nenhuma ação concreta foi implementada.

O julgamento será retomado na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a partir das 9 horas, iniciando com a defesa do ex-ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).
Em seguida, será a vez dos advogados de Bolsonaro, que já declarou, tanto em sua oitiva no STF quanto em outras declarações públicas, que se encontrou com os líderes das Forças Armadas para avaliar opções em relação ao resultado da eleição de 2022, mas afirma que apenas discutiu medidas estabelecidas na Constituição, como o estado de defesa ou de sítio.
"Não existe decreto assinado. Não existe pedido de movimentar as tropas nem pedido a quem possa assim fazer. Não existe prova do golpe imaginado pela acusação", já afirmou a defesa, que também deve criticar a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.
