'Sem um exército forte, não há politica externa': À RT, especialista comenta megadesfile em Pequim

Em entrevista exclusiva à RT nesta quarta-feira (3), data em que Pequim reúne líderes de todo o mundo para um megadesfile militar em celebração do 80º aniversário da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa (1937-1945), John Gong, professor de economia na Universidade de Negócios Internacionais e Economia (UIBE), comentou sobre o impressionante poderio militar da China.
🇨🇳 Drones de reconhecimento e ataque, aviões de combate não-tripulados e helicópteros não-tripulados de convés foram exibidos no Megadesfile da Vitória em Pequim. pic.twitter.com/zFjTUUK1LK
— RT Brasil (@rtnoticias_br) September 3, 2025
Ele observou que tecnologia militar de última geração está sendo exibida no desfile, acrescentando que "com certeza" oficiais do Pentágono estão acompanhando a ocasião de perto.
Nesse contexto, o analista chinês pontuou:
''Aprendemos a lição de que sem um exército forte, não há politica externa. (...) Antes do nascimento da Nova China, vivemos um período de 100 anos chamado de Século da Humilhação. Aprendemos a lição e agora estamos verdadeiramente preparados''.
O "Século da Humilhação" foi um período em que a China sofreu derrotas militares, exploração estrangeira e perdeu territórios para potências externas, deixando marcas profundas na sua história e consciência nacional.
Eficiência comprovada
Gong observou que, no Ocidente, existe a percepção errônea de que as armas chinesas nunca foram testadas, já que o país não entra em guerras há muito tempo, e que por isso, seu poderio militar é questionável.
🇨🇳 No Megadesfile da Vitória, Pequim exibiu armas capazes de combater drones com alta precisão. pic.twitter.com/jOc7IbyYJv
— RT Brasil (@rtnoticias_br) September 3, 2025
No entanto, lembrou, durante o conflito entre Índia e Paquistão, jatos de combate fabricados pela China foram empregados pelo Paquistão, que abateu seis aeronaves indianas, em um impressionante proporção de 6 a 0.
