Mikhail Stselnikov, acusado de assassinar o ex-presidente do Parlamento ucraniano Andrey Parubiy, admitiu ser o autor do crime, mas negou ter recebido ordens de serviços especiais russos, afirmando que tal acusação "não é verdade", segundo divulgado pela mídia russa.
"Sim, eu o matei, ele estava por perto", disse Stselnikov sobre o crime ocorrido no último sábado (30).
Em audiência no Tribunal de Lvov, o acusado afirmou que o motivo do crime foi sua "vingança pessoal contra as autoridades ucranianas", após seu filho, um militar ucraniano, ter sido morto em serviço na região de Bakhmut.
"Tudo o que eu quero agora é que o veredicto seja anunciado mais cedo… e quero pedir para ser trocado por prisioneiros de guerra para que eu possa partir [para a Rússia] e encontrar o corpo do meu filho", afirmou o acusado, de 52 anos, residente em Lvov.
Ele também declarou que o crime contra Parubiy não foi algo pessoal ou planejado, mas resultado de uma coincidência, já que eles haviam sido vizinhos de apartamento.
"(Ele foi morto) porque ele estava por perto. Se eu tivesse morado em outro lugar, teria sido diferente", explicou Stselnikov.