União Brasil e PP deixam governo e passam a apoiar anistia; federação mira Tarcísio na presidência - imprensa

A federação União Progressista, formada por União Brasil (União) e Progressistas (PP), anunciou nesta terça-feira (2) que deixará oficialmente a base do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (SP), informou a imprensa brasileira.

Os integrantes da federação decidiram ainda anunciar apoio a um projeto de anistia para todos os envolvidos nos ataques a prédios institucionais no dia 8 de janeiro de 2023. A ideia, segundo pessoas familiarizadas com as conversas citadas pela Folha de São Paulo, é conceder anistia geral a todos os envolvidos, mas mantendo a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre os ministros que deixarão os cargos estão André Fufuca, do Esporte, e Celso Sabino, do Turismo. Embora desejassem permanecer nos cargos por mais tempo, os dirigentes das siglas consideraram a situação insustentável. Ficou definido que, caso não renunciassem, Fufuca e Sabino poderiam ser expulsos de suas respectivas legendas.

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''Dirigentes das duas legendas têm se distanciado de Lula e passaram a demonstrar simpatia por uma candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo'', explica a Folha.

Desgaste acumulado

A situação se tornou insustentável após um verdadeiro "cabo de guerra" entre a federação e o governo, que exigia uma postura mais enfática dos ministros da União Progressista na defesa da administração.

O "estopim" teria sido as declarações do presidente Lula, que chegou a afirmar que não gosta de Antonio Rueda, presidente do União Brasil, acusando-o de sequer simpatizar com o governo.

• Embora façam parte da cota do União Brasil, os ministros do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e das Comunicações, Frederico Siqueira, devem ser mantidos nos cargos durante as mudanças.