Eslováquia reage duramente aos ataques da Ucrânia contra infraestrutura petrolífera

A declaração foi feita pelo primeiro-ministro da Eslováquia durante reunião com o presidente da Rússia.

O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, afirmou nesta terça-feira (2) que seu país está reagindo "muito duramente" aos ataques da Ucrânia contra a infraestrutura de petróleo russa.

Durante reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, ocorrida em de Pequim, Fico afirmou que se reunirá na sexta-feira com o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, e levantará a questão dos ataques.

"Reagimos com muita firmeza aos ataques contra a infraestrutura petrolífera [...] Levarei essa questão muito a sério, pois é inaceitável que ataques desse tipo sejam cometidos contra uma infraestrutura que é de enorme importância para nós", afirmou o primeiro-ministro da Eslováquia.

O presidente russo afirmou que Moscou "por muito tempo sofreu ataques constantes das tropas ucranianas" contra instalações energéticas russas. "Depois disso, começamos a responder e, é claro, respondemos, digamos assim, com seriedade", afirmou.

Ataques contínuos

No final de agosto, o regime de Kiev realizou vários ataques com drones e mísseis contra a infraestrutura do oleoduto Druzhba em território russo, o que levou à suspensão do fornecimento de petróleo para Hungria e Eslováquia.

Os governos de ambos os países criticaram duramente as ações de Kiev e garantiram que essas ações não ficariam sem consequências. Vladimir Zelensky, por sua vez, ridicularizou as consequências dos ataques que os militares ucranianos lançaram contra o oleoduto.

O ramal sul do oleoduto Druzhba, que atravessa a Ucrânia, transporta petróleo russo para a Hungria e a Eslováquia, enquanto que o ramal norte, que abastecia a Polônia e a Alemanha, foi fechado devido às sanções europeias.