Eduardo Bolsonaro revela que se reuniu na Casa Branca para pedir sanções mais duras contra Moraes

O deputado afirmou que as medidas aplicadas pelo Tesouro americano não tiveram o efeito esperado e defendeu o uso de outros mecanismos para aumentar a pressão sobre o ministro do STF.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025, afirmou na segunda-feira (1º) ter informado ao secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, que as medidas restritivas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não tiveram os efeitos esperados.

Em entrevista ao canal do repórter Cláudio Dantas, Eduardo disse que se reuniu com Bessent na presença do jornalista Paulo Figueiredo. Segundo ele, a fraca repercussão das sanções pode levar a novas penalizações por parte do presidente dos EUA, Donald Trump.

"Essa foi uma das pautas que eu e o Paulo Figueiredo apresentamos ao secretário do Tesouro americano, o Scott Bessent, dizendo que: 'Olha, as matérias da imprensa brasileira estão dando conta que a vida do Alexandre de Moraes não mudou tanto'", relatou Eduardo.

O deputado acrescentou que é necessário aplicar a Lei Magnitsky de forma mais rigorosa para que os Estados Unidos mantenham influência.

Ele ainda afirmou que, após dois meses da aplicação da lei sob a alegação de "violação de direitos humanos", é provável que as sanções sejam ampliadas, utilizando outros mecanismos com "mais impacto" na vida do ministro.