Notícias

'Se a Venezuela fosse agredida, passaria imediatamente à luta armada', assegura Maduro

O presidente explicou o plano estratégico de defesa do país, "desenhado durante 20 anos".
'Se a Venezuela fosse agredida, passaria imediatamente à luta armada', assegura MaduroAP / Ariana Cubillos

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alertou nesta segunda-feira (1) que, caso seu país seja agredido, "passaria imediatamente ao período de luta armada".

"Se a Venezuela fosse agredida, passaria imediatamente ao período de luta armada em defesa do território nacional, e da história e do povo da Venezuela. E declararíamos constitucionalmente a República em armas. Luta armada e República em armas. De norte a sul, de leste a oeste", sustentou o mandatário, justificando que sua decisão se daria "para garantir a paz, a soberania e o desenvolvimento do país em qualquer circunstância".

Maduro explicou que o país sul-americano dispõe de "um plano estratégico" de defesa, "desenhado durante 20 anos e que foi adaptado, foi renovado". Segundo o presidente, o plano contém duas formas de luta: a armada e a não-armada, com essa consistindo em "organizar, produzir, preparar, formar a luta diplomática, a luta política, o alistamento".

Ainda nesta segunda-feira, Maduro declarou que Caracas enfrenta "a maior ameaça das últimas décadas", ao denunciar que oito navios militares equipados com mil e duzentos mísseis e um submarino nuclear dos Estados Unidos estariam posicionados com armamento voltado para a Venezuela.

Segundo o mandatário, trata-se de uma ação "extravagante, injustificável, imoral e absolutamente criminosa".