Nesta segunda-feira (1), após a reunião da Organização de Cooperação de Xangai (OCX) em Tianjin, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reuniu-se com repórteres chineses e estrangeiros e destacou os principais avanços alcançados por Pequim durante a cúpula.
Entre os principais resultados apresentados, os Estados-membros definiram a estratégia da OCX para os próximos dez anos, que reforça o "Espírito de Xangai", a cooperação mútua e o compromisso para construção de um mundo multipolar. A estratégia estabelece diretrizes para fortalecer a integração econômica, ampliar a segurança coletiva e incentivar o desenvolvimento sustentável entre os países-membros até 2035.
No campo econômico, a cúpula apoiou o sistema multilateral de comércio e avançou na criação do Banco de Desenvolvimento da OCX. Foram estabelecidas seis plataformas de cooperação prática: energia, indústrias verdes, economia digital, inovação científica e tecnológica, ensino superior e educação profissional e técnica.
Em segurança, foram lançados os Quatro Centros de Segurança da OCX: o Centro Integrado para Enfrentar Ameaças e Desafios à Segurança, o Centro de Segurança da Informação, o Centro de Combate ao Crime Organizado Transnacional e o Centro de Controle de Narcóticos. As iniciativas visam proteger a paz regional e fortalecer a capacidade de resposta a desafios transnacionais.
A China também ressaltou a defesa da memória da Segunda Guerra Mundial, com uma declaração especial que pede à comunidade internacional que aprenda com a história, mantenha uma visão correta sobre o conflito e proteja o sistema internacional centrado nas Nações Unidas. Segundo Wang Yi, os países membros da OCX desempenharam um papel essencial na vitória durante a Segunda Guerra Mundial.
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