
Israel ameaça prender Greta Thunberg e 13 brasileiros de frota humanitária por 'terrorismo'

O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, planeja prender sob a alegação de "terrorismo" a frota de ativistas humanitários da Global Sumud Flotilla, que tem Greta Thunberg a bordo
O grupo de Greta partiu no domingo da Espanha com destino a Gaza, em missão de ajuda humanitária e para romper simbolicamente o bloqueio marítimo imposto por Israel, informou o jornal Israel Hayom.

Ben Gvir apresentou ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu um plano para prender todos os participantes. Mais de 200 ativistas podem ser acusados de terrorismo por atravessar uma zona militar fechada e por supostas ligações com grupos armados.
O plano prevê ainda a detenção prolongada dos ativistas e o confisco das embarcações, que seriam convertidas em navios da polícia.
Para Greta Thunberg, esta é a segunda tentativa de entrar em Gaza — a anterior terminou com sua prisão e deportação
Ao todo a frota – composta por cerca de 50 embarcações provenientes de toda a Europa e representantes de 44 países –, partirá em diferentes etapas: neste domingo de Barcelona e Gênova e no dia 4 de setembro da Tunísia, Grécia e Sicília.
Delegação Brasileira
Nessa nova missão, mais de vinte brasileiros estarão presentes, treze deles integrando a embarcação.
Além do Thiago Ávila, organizador internacional da flotilha, a delegação brasileira é integrada por nomes como Bruno Rocha, do Sindicato dos Trabalhadores da USP; João Aguiar, do Movimento Global para Gaza; Mohamad El Kadri, coordenador do Fórum Latino Palestino, Mariana Conti, vereadora em Campinas (PSOL/SP); e Victor Peixoto, conhecido como Mansur Peixoto influenciador e fundador do História Islâmica.
