Os países da Organização de Cooperação de Xangai (OCX) devem resistir ao confronto e à intimidação entre blocos geopolíticos e defender a ordem mundial, com a ONU desempenhando um papel central, afirmou o presidente chinês Xi Jinping nesta segunda-feira (1º). A declaração foi feita na reunião do Conselho de Chefes de Estado da OCX, na cidade chinesa de Tianjin.
Em seu discurso de abertura, Xi pediu para que os membros da organização "caminhem juntos rumo à modernização por meio do apoio mútuo para um futuro comum". Ele também enfatizou a importância da abertura e a inclusão.
Segundo ele, é possível "construir, por meio de esforços conjuntos, um jardim florescente de civilização no espírito da prosperidade comum".
"É necessário defender a verdade histórica sobre a Segunda Guerra Mundial e opor-se ao confronto entre blocos e à intimidação", afirmou.
Xi Jinping pediu o lançamento, o mais breve possível, do Centro Universal para Luta contra Desafios e Ameaças à Segurança da OCX e a criação do Banco de Desenvolvimento da organização.
Nesta segunda-feira, a 25ª Cúpula da OCX entrou em seu segundo dia. O evento reuniu representantes de mais de 20 países e 10 organizações internacionais.
- A OCX é uma plataforma com enorme potencial para estimular o desenvolvimento econômico regional. Juntos, seus países signatários abrangem uma área de cerca de 36 milhões de quilômetros quadrados e conta com uma população de mais de 3,4 bilhões de pessoas; sua participação no PIB mundial é de aproximadamente 25%, e no comércio internacional esse indicador ultrapassa os 15%.
- Atualmente, a OCX conta com dez membros: Belarus, Índia, Irã, Cazaquistão, China, Quirguistão, Paquistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão. Além disso, dois países têm status de observador na organização: Afeganistão e Mongólia.
- Outros 14 países são parceiros de diálogo da OCX, entre eles Azerbaijão, Armênia, Bahrein, Egito, Camboja, Catar, Mianmar, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Turquia.
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