Tapete vermelho e guarda de honra: Vladimir Putin chega à China para visita 'sem precedentes'

Na visita de quatro dias, Putin se reunirá com o presidente chinês, Xi Jinping, e outros dez líderes estrangeiros.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou neste domingo (31) à cidade chinesa de Tianjian, inaugurando uma visita oficial descrita pelo Kremlin como ''sem precedentes'' à China.

Na cidade, Putin participará da 25ª cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (OCX) e a reunião da OCX Plus.

Em seguida, seguirá para Pequim, onde se reunirá com o presidente chinês, Xi Jinping, e assistirá o megadesfile militar em comemoração do aniversário de 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial. 

Durante a visita à China, Putin terá encontros com Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia; Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia; Masoud Pezeshkian, presidente do Irã; Aleksandar Vucic, presidente da Sérvia; Shavkat Mirziyoyev, presidente do Uzbequistão; Denis Sassou-Nguesso, presidente da República do Congo; Luong Cuong, presidente do Vietnã; Shehbaz Sharif, primeiro-ministro do Paquistão; Ukhnaagiin Khurelsukh, presidente da Mongólia; Sharma Oli, primeiro-ministro do Nepal; e Hun Manet, presidente do Camboja. Os encontros ocorrerão paralelamente aos compromissos oficiais da viagem.

A cerimônia principal, agendada para 3 de setembro, contará com a presença de 26 líderes internacionais, incluindo o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. O evento terá um desfile militar e servirá como vitrine para a China exibir suas mais recentes inovações no setor de tecnologia bélica.

Após a visita Putin seguirá para Vladivostok, no extremo-oriente russo, onde participará da sessão plenária do Fórum Econômico do Leste.

Relações em níveis sem precedentes

Recentemente, Putin afirmou que as relações comerciais entre Rússia e China alcançaram níveis inéditos. A declaração ocorreu em entrevista à agência Xinhua, divulgada na sexta-feira (29) pelo site do Kremlin.

Segundo o líder russo, desde 2021 o comércio bilateral cresceu para cerca de US$ 100 bilhões, consolidando Pequim como principal parceiro econômico de Moscou.

O presidente também informou que os investimentos bilaterais seguem em expansão e que ambos os governos trabalham para reduzir barreiras comerciais .