Manifestantes em mais de 100 cidades ao redor do mundo participaram da "Jornada de Solidariedade Mundial com a Venezuela e pela Paz na América Latina e no Caribe", realizada neste sábado (30), em meio aos deslocamentos militares dos EUA no Caribe.
Sob o lema "A Venezuela não é uma ameaça, mas uma esperança", manifestantes do Azerbaijão, Áustria, África do Sul, Bolívia, Brasil, Colômbia, Coreia do Sul, Guiné-Equatorial, Honduras, Sérvia, Malásia, México e Uganda se uniram a este evento histórico em defesa da soberania nacional bolivariana, informou a rede Telesur.
Na América Latina, a mobilização militar dos EUA no Caribe é vista não apenas como uma ameaça à soberania da Venezuela, mas também como um risco à paz em toda a região:
''Hoje, manifestamos nosso repúdio a essa escalada de agressões. Estamos com vocês, somos irmãos e irmãs, e não vamos abandonar a Venezuela'', disse Simone Magalhães, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), em um ato convocado pela organização.
Nesta semana, a Venezuela apresentou denúncia formal à ONU contra os EUA, argumentnado que a intimidação no Caribe ameaça a paz regional e viola a lei internacional.
Caracas classificou como ''ações hostis'' o deslocamento de navios de guerra, incluindo o cruzador USS Lake Erie e o submarino nuclear USS Newport News.