O presidente argentino Javier Milei rejeitou nesta quarta-feira (27) acusações de corrupção envolvendo sua irmã e chefe de gabinete, Karina Milei.
Durante um comício, Milei foi questionado por repórteres sobre áudios vazados do ex-titular da Agência Nacional de Deficiência (ANDIS), Diego Spagnuolo.
Spagnuolo alegou que Karina recebia 3% de "retornos" de laboratórios em troca de licitações irregulares para compra de medicamentos e citou Eduardo "Lule" Menem, sobrinho do ex-presidente Carlos Menem.
"Tudo o que ele (Spagnuolo) diz é mentira. Vamos processá-lo e provar que ele mentiu", alegou Milei.
O escândalo surge a duas semanas das eleições legislativas na província de Buenos Aires. Spagnuolo, ex-advogado de confiança de Milei, com mais de 50 reuniões registradas na Casa Rosada, foi demitido após o vazamento.