EUA retiram 'camarões radioativos' de circulação: o que está acontecendo?

Robert F. Kennedy Jr, secretário de Saúde dos EUA, acusou países do sul da Ásia de estarem enviando para os Estados Unidos camarões "altamente contaminados".

A Food and Drug Administration (FDA) –, agência reguladora do governo dos EUA responsável pela proteção da saúde pública –, recolheu pacotes de camarões congelados dos mercados devido a suspeitas de contaminação radioativa.

Southwind Foods, da Califórnia, e Beaver Street Fisheries, de Jacksonville, anunciaram o recolhimento de várias marcas, após alerta do Walmart sobre possível exposição ao Césio-137, um isótopo radioativo.

O secretário de Saúde dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., acusou países do sul da Ásia de "despachar" camarões "muito contaminados" para os EUA, afirmando que os produtos não são aceitos na Europa e estão sendo "vendidos estragados" no país.

O que diz a FDA?

A agência reguladora emitiu um alerta na semana passada sobre contêineres e produtos de um fornecedor indonésio, cuja entrada no país foi negada desde então.

O Walmart recolheu três lotes de camarões da marca Great Value vendidos em Alabama, Arkansas, Flórida, Geórgia, Kentucky, Louisiana, Missouri, Mississippi, Ohio, Oklahoma, Pensilvânia, Texas e Virgínia Ocidental.

O Southwind Foods também recolheu produtos distribuídos entre 17 de julho e 8 de agosto, das marcas Sand Bar, Best Yet, First Street, Great American e Arctic Shores.