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Lula condena passividade internacional e cobra reformulação da ONU para frear genocídios

Presidente afirmou que crianças palestinas estão sendo assassinadas como se fossem combatentes do Hamas.
Lula condena passividade internacional e cobra reformulação da ONU para frear genocídiosRicardo Stuckert / Presidência da República

Durante Reunião Ministerial realizada nesta terça-feira (26) no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar duramente a passividade da comunidade internacional diante da situação humanitária na Faixa de Gaza.

Segundo Lula, o mundo assiste passivamente a um processo contínuo de extermínio da população civil palestina.

"Temos a continuidade do genocídio na Faixa de Gaza, sabe, que não para, todo dia tem uma novidade, todo dia mais gente morre, todo dia crianças que estão com fome aparecem na mídia, crianças totalmente esqueléticas, sabe, atrás de comida e são assassinadas como se estivessem em guerra. Estão sendo assassinadas como se fossem dos Hamas", declarou o presidente.

Lula condenou a passividade dos organismos internacionais, em especial das Nações Unidas, e reforçou a necessidade de uma reforma na governança global para impedir que situações como essa continuem ocorrendo impunemente.

"E você percebe que a fragilidade do mundo é tão grande, a fragilidade da governança cobrada, que ninguém toma atitude. Ou seja, por isso que nós estamos há muito tempo reivindicando essa questão de mudança na governança da ONU, para que tenha alguém que tenha interferência de parar com o genocídio como esse, de parar com uma guerra, de evitar uma guerra, coisa que nós não temos hoje", afirmou.

O presidente concluiu dizendo que o Brasil continuará defendendo a ampliação da representatividade global em fóruns internacionais: "É por isso que nós vamos continuar brigando para que a governança mundial seja repensada, fortalecida com a entrada de muitos outros membros", finalizou.