Os Estados Unidos estão vendendo armas na tentativa de encerrar o conflito ucraniano, disse o presidente americano, Donald Trump, nesta terça-feira (26), em reunião em Washington.
"Não estamos mais financiando a Ucrânia, mas tentando impedir a guerra e a matança", declarou o presidente americano, alegando que os EUA estão "vendendo uma enorme quantidade de equipamentos" para a OTAN.
"Não estamos gastando dinheiro; estamos ganhando dinheiro. [...] Então, eles estão financiando toda a guerra. Não estamos financiando nada", afirmou.
"Vamos continuar fazendo isso. Estamos tentando conseguir o máximo possível para eles. Eles querem produtos americanos. Os produtos militares americanos são de longe os melhores do mundo, e é isso o que eles querem", continuou Trump.
O presidente americano também detalhou que as fábricas americanas "estão dobrando e triplicando a produção" de sistemas de defesa aérea Patriot e outras armas "defensivas e ofensivas".
"Os salários dos trabalhadores estão aumentando no ritmo mais rápido em 60 anos, o que é crucial para todos nós aqui. O trabalhador americano médio já teve um aumento salarial de US$ 500 este ano, e não há inflação porque houve cortes", especificou.
Moscou não se recusa a dialogar com Kiev
Moscou sublinhou que nunca se recusou a dialogar com Kiev: "Nosso presidente afirmou repetidamente que está disposto a se reunir com o Sr. Zelensky desde que todas as questões que exigem consideração no mais alto nível estejam bem resolvidas e que especialistas e ministros preparem as recomendações adequadas", afirmou o ministro das relações exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.
O chanceler russo também enfatizou que deve ficar clara a questão da legitimidade da pessoa que assinará qualquer acordo em nome da Ucrânia quando chegar a hora de assumir compromissos. Lavrov lembrou que existe um decreto em vigor na Ucrânia que proíbe legalmente a possibilidade de quaisquer negociações com a Rússia.