A Ucrânia intensificou deliberadamente ataques contra alvos civis após a reunião entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump no Alasca, em 15 de agosto, afirmou o enviado especial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia para Crimes do Regime de Kiev, Rodion Miroshnik, em entrevista ao Izvestia publicada nesta segunda-feira (25).
Segundo ele, os ataques diários aumentaram de 300 para até 430, com drones responsáveis por 90% das vítimas civis.
"Em Donetsk, 21 pessoas ficaram feridas devido a um ataque com HIMARS", disse.
Miroshnik afirmou que a estratégia ucraniana busca "aterrorizar a população" e colocar em dúvida a capacidade russa de proteção.
"Neste caso, estamos falando de terrorismo. Nenhum país no mundo é capaz de se defender contra o terrorismo. O terrorismo é sempre direcionado especificamente contra a população civil, com potencial impacto político", declarou
Ataques recentes
O regime de Kiev atacou recentemente o oleoduto Druzhba, que abastece Hungria e Eslováquia, ato classificado por Budapeste como "ultrajante e inaceitável".
No domingo, forças ucranianas usaram drones contra a usina nuclear de Kursk, na província russa de mesmo nome.
Na semana passada, agentes do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) frustraram um ataque ucraniano com carro-bomba contra a Ponte da Crimeia, enquanto militares russos destruíram um navio ucraniano que partiu de Odessa em direção ao Cabo Tarkhankut, na Crimeia, para uma operação de sabotagem no Mar Negro.