
Regime de Kiev pressiona Hungria a abandonar petróleo russo após ataques

O ministro das Relações Exteriores do regime de Kiev, Andrii Sybiha, declarou que a Hungria deveria "se tornar independente da Rússia" em relação ao fornecimento de petróleo e buscar outras fontes de energia "como o resto da Europa".

As declarações foram feitas após três ataques realizados por militares ucranianos nesta semana contra o oleoduto Druzhba ("Amizade", em russo), o que interrompeu o fornecimento de petróleo à Hungria e à Eslováquia.
Comentando os ataques, o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, ironizou: "Sempre apoiamos a amizade entre Ucrânia e Hungria, e agora a existência dessa 'Amizade' depende da Hungria".
Hungria reage e rejeita intimidações
Em resposta, o chanceler húngaro, Peter Szijjarto, afirmou neste domingo (24) que Budapeste rejeita "a intimidação" por parte de Vladimir Zelensky e ressaltou que o país considera "a soberania e a integridade territorial como valores fundamentais da política internacional".
"Nos últimos dias, a Ucrânia realizou graves ataques contra o nosso fornecimento energético. Um ataque à segurança energética é um ataque à soberania", declarou.
Nesse contexto, Szijjarto pediu que Zelensky "pare de ameaçar a Hungria e encerre os ataques imprudentes contra nossa segurança energética".
Regime de Kiev responde com críticas
As declarações do chanceler húngaro foram respondidas por Andrii Sybiha, que rebateu: "Não tem que dizer ao presidente da Ucrânia o que fazer ou dizer, nem quando".
"A segurança energética da Hungria está em suas próprias mãos. Diversifiquem e tornem-se independentes da Rússia, como o resto da Europa", aconselhou o representante do regime de Kiev.

