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EUA: Decisão sobre resposta de Israel "depende inteiramente deles" e Washington a respeitará

"O apoio a Israel permanecerá intacto", acrescentou John Kirby, assessor de comunicação do Conselho de Segurança da Casa Branca.
EUA: Decisão sobre resposta de Israel "depende inteiramente deles" e Washington a respeitaráAP / Evan Vucci

O assessor de comunicação do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, disse à NBC no domingo que a resposta de Israel aos ataques do Irã "depende inteiramente deles" e Washington a respeitará.

Kirby também disse à CNN que, embora os EUA e Israel estivessem "observando de perto" a situação e tivessem "uma boa ideia" do que o Irã estava planejando fazer, os ataques foram "sem precedentes, em uma escala e escopo nunca vistos antes".

Ele afirmou que, embora o presidente dos EUA, Joe Biden, tenha deixado bem claro que os EUA não estão buscando uma nova escalada no Oriente Médio, a decisão "se e como Israel responderá será inteiramente deles". Washington respeitará isso e "o apoio a Israel permanecerá intacto", declarou.

Perguntado se o mundo está agora "no meio de uma guerra mais ampla", Kirby disse que Biden "não acredita que seja necessário seguir nessa direção".

"Israel mostrou que tem amigos".

O assessor da Casa Branca disse que os eventos de ontem foram "uma incrível conquista militar" por parte de Israel, dos EUA e de outros parceiros que ajudaram o país judeu a se defender. Isso demonstrou ao mundo não apenas a "superioridade militar" de Tel Aviv, mas também sua "superioridade diplomática".

"Israel mostrou que tem amigos e que não está sozinho, que não está isolado no cenário mundial", disse ele. Nesse sentido, ele insistiu que a missão realizada ontem foi "puramente defensiva, totalmente consistente" com as obrigações e compromissos dos EUA com Israel.

Kirby também declarou que Biden está trabalhando pessoalmente para tentar resolver as tensões de forma pacífica.

Os ataques do Irã de ontem destacam "a ameaça que Israel enfrenta em uma 'vizinhança' muito, muito difícil", o que deve levar os legisladores dos EUA a colocar na mesa ajuda adicional para Israel "o mais rápido possível", disse ele.