Uma equipe de cientistas chineses foi capaz de desenvolver um chiplet fotônico em grande escala de Inteligência Artificial Geral, conforme divulgado pela imprensa local nesta sexta-feira.
''Acredita-se que esse seja um paradigma de computação de próxima geração que poderia resolver os desafios da IA em termos de capacidade de computação e consumo de energia'', escreve a agência Xinhua.
Por que isso é importante?
Diferentemente de chips eletrônicos, que utilizam elétrons para transmitir informações, os processadores usam fótons (partículas de luz) para essa finalidade, oferecendo uma transferência de dados muito mais rápida e uma eficiência energética significativa.
O chiplet (parte de um chip maior) fotônico representa, portanto uma capacidade muito maior de simular a complexidade do raciocínio humano - algo essencial para alcançar a Inteligência Artificial Geral (AGI), que diferentemente da Inteligência Artificial Específica (ASI), projetada para realizar tarefas específicas como jogar xadrez ou fabricar um produto, almeja realizar qualquer tarefa intelectual que um humano possa fazer.
O avanço dos pesquisadores chineses
Além de apresentar o chiplet fotônico, o estudo publicado nesta sexta-feira apresentou um sistema de arquitetura de computação integrado chamado ''Taichi''. Ele foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Tsinghua, e é capaz de realizar tarefas de uma forma promissora.
O Taichi, através dos recursos do chiplet, aumentou a escala da rede para o nível de "um bilhão de neurônios, dando suporte a uma variedade de tarefas avançadas de AGI", escreve o veículo. "Ele também é capaz de executar tarefas de alta qualidade, como composição de músicas e geração de pinturas estilizadas, de acordo com o estudo", acrescenta-se.