Índia e Paquistão entram em nova corrida armamentista, aponta mídia chinesa

As relações entre as duas potências nucleares se tensionaram até o ponto de ruptura após o ataque terrorista de 22 de abril em Pahalgam, parte da Caxemira administrada pela Índia.

Índia e Paquistão embarcam em nova corrida armamentista, investindo bilhões em sistemas avançados de mísseis que, segundo analistas, podem definir a próxima era de conflitos no sul da Ásia, informou o South China Morning Post (SCMP), na segunda-feira (18). 

No início deste mês, a Índia anunciou a aquisição de mais 110 mísseis de cruzeiro supersônicos BrahMos como parte de um novo pacote de defesa de 670 bilhões de rúpias (US$ 8,7 bilhões). O governo indiano afirma estar atualizando sua bomba inteligente antiaérea (SAAW). A versão aprimorada da SAAW terá um alcance estendido de aproximadamente 200 km.

Diante das crescentes capacidades de mísseis da Índia, o Paquistão revelou seus planos para criar uma nova força de foguetes. Em um discurso televisionado nacionalmente na última quarta-feira, o primeiro-ministro paquistanês Shehbaz Sharif declarou que a nova unidade será equipada com tecnologia de ponta para fortalecer o potencial de combate das forças armadas do país.