Embora o caminho rumo rumo à adesão da Ucrânia à OTAN seja "irreversível", o tema não está na agenda atual, declarou o secretário-geral da aliança, Mark Rutte, em entrevista à Fox News.
Por enquanto, discutem-se apenas garantias de segurança para Kiev, semelhantes ao Artigo 5, que prevê que um ataque a um aliado equivale a um ataque a todos.
"A situação é que os Estados Unidos e alguns outros países se opõem à adesão da Ucrânia à OTAN", disse Rutte, acrescentando que "o que estamos debatendo aqui são garantias de segurança para a Ucrânia, mas não a adesão do país à OTAN".
Em coletiva antes de encontro com Vladimir Zelensky, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a tese sobre a inadmissibilidade da adesão da Ucrânia à OTAN existe há muitos anos.
Moscou, por sua vez, reiterou que considera uma ameaça à sua segurança a presença de infraestrutura da OTAN perto das fronteiras russas.
O Kremlin se opõe firmemente à entrada da Ucrânia na OTAN e insiste em no status neutro de Kiev, classificando como "linha vermelha" o envio de armas ofensivas ao território ucraniano.
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