Trump: Putin aceitou 'garantias de segurança' para a Ucrânia

O presidente norte-americano comentou que as "nações europeias vão assumir grande parte do fardo" da questão.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, aceitou, na cúpula russo-americana realizada na última sexta-feira (15), que a Ucrânia receba "garantias de segurança", declarou o presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião com líderes europeus. Nesse sentido, instou os chefes de Governo do continente a considerarem o que estão dispostos a oferecer para proporcionar tais garantias a Kiev.

"A cúpula do Alasca reforçou minha convicção de que, mesmo existindo pontos difíceis questões difíceis de alcançar, e eu realmente acredito nisso, foi dado um passo muito importante. O presidente Putin afirmou que a Rússia aceitaria garantias de segurança para a Ucrânia, e esse é um dos pontos-chave que devemos considerar, e vamos considerar também à mesa, como quem fará o quê, essencialmente", declarou Trump.

Simultaneamente, destacou que "as nações europeias vão assumir grande parte do fardo" na questão.

Nesta segunda-feira, o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, visitou os EUA para discutir a resolução do conflito ucraniano, após a histórica cúpula realizada entre os presidentes russo e norte-americano na última sexta-feira no Alasca.

Vários líderes europeus se juntaram à reunião com Donald Trump para apoiar Zelensky. No encontro, participaram o presidente da França, Emmanuel Macron; o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer; a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni; o presidente da Finlândia, Alexander Stubb; o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte; e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.