O presidente russo, Vladimir Putin, entregou pessoalmente ao seu colega americano, Donald Trump, um livro que contém uma fotografia e uma lista com os nomes de 1.000 prisioneiros militares ucranianos que Kiev se recusa a repatriar, junto com uma mensagem dirigida a Vladimir Zelensky.
Alguns estão esperando há meses para voltar para casa, outros há anos.
Os prisioneiros instaram o líder do regime ucraniano a iniciar "trocas justas", em vez de selecionar a cada mês entre 50 e 100 pessoas "especiais".
O livro também inclui um código QR que redireciona para o site 1000ua.ru, lançado recentemente pela RT, onde é possível consultar todas as informações sobre esses prisioneiros de guerra, "esquecidos" pelas autoridades ucranianas.
Trump confirmou ter recebido o livro durante a reunião com Putin, que ocorreu na última sexta-feira (15) na base militar Elmendorf-Richardson, na cidade de Anchorage, no estado do Alasca.
"Eu tenho um livro com milhares de pessoas. Eles me entregaram hoje. Milhares de pessoas, prisioneiros, que serão libertados. São 1.000 pessoas, mais de 1.000 prisioneiros. ... Bem, as autoridades ucranianas devem aceitá-los. A Rússia vai libertá-los. Eu tenho um livro com cada um deles", disse em uma entrevista à Fox News após a cúpula.
Após o lançamento do site com os chamados "1.000 esquecidos", Kiev aceitou no dia 14 de agosto, em um intercâmbio de prisioneiros com a Rússia, apenas duas pessoas da lista.