
Itália chama encontro entre Trump e Putin de 'vislumbre de esperança'; confira demais reações

Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, reagiu neste sábado (16) aos acontecimentos da cúpula russo-americana, que reuniu os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump no Alasca no dia anterior.
''Um vislumbre de esperança finalmente se abriu para as negociações de paz na Ucrânia. A Itália está fazendo a sua parte, juntamente com seus aliados ocidentais'', escreveu a política em seu X.
A Índia também se pronunciou sobre o evento histórico. Randhir Jaiswal, porta-voz da chancelaria do país, sustentou que a paz no conflito ucraniano ''só pode ser alcançada através da diplomacia'', e classificou a postura dos presidentes como ''altamente louvável''.
O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, foi outro a saudar as negociações. Ele argumentou que a cúpula rejeitou uma ''visão em preto e branco'' e destacou a necessidade de abordar as raízes históricas do conflito ucraniano, assegurando garantias de segurança ''tanto para a Ucrânia como para a Rússia''.

UE responde com promessa de novas sanções
Apesar das declarações otimistas, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni juntou-se a outros líderes da União Europeia na assinatura de um documento que expressa a disposição em "manter a pressão sobre a Rússia" e assume o compromisso de "reforçar as sanções e implementar medidas econômicas mais amplas".
"Estamos dispostos a colaborar com o presidente Trump e o presidente Zelensky para realizar uma cúpula trilateral com apoio europeu", lê-se no texto da declaração, assinada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o presidente francês, Emmanuel Macron; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o chanceler alemão, Friedrich Merz; o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer; o presidente da Finlândia, Alexander Stubb; o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk; e o presidente do Conselho Europeu, António Costa.
Em seguida, os signatários afirmaram que "a Ucrânia deve contar com garantias de segurança sólidas" e que Moscou não pode vetar a adesão do regime de Kiev a OTAN. É importante salientar que a Rússia considera tal possibilidade uma ameaça existencial à sua segurança nacional.
"Acolhemos a declaração do presidente Trump de que os Estados Unidos estão dispostos a oferecer garantias de segurança. A 'coalizão dos dispostos' está pronta para desempenhar um papel ativo", indicaram.

