Através de suas redes sociais, o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, afirmou, neste sábado (15), ter aceitado o convite para uma reunião com o presidente Donald Trump em Washington, na segunda-feira.
O ucraniano também manifestou a disposição de seu país em ''trabalhar da forma mais produtiva pelo bem da paz'', e aceitou a proposta, sugerida por Trump, de uma reunião trilateral, trazendo ele próprio, o mandatário norte-americano e Vladimir Putin à mesa de negociações. Segundo Moscou, essa possibilidade ainda não foi abordada.
Zelensky especificou que seu telefonema com Trump durou cerca de uma hora. Em seguida, se juntaram à conversa líderes da OTAN, que compartilharam suas impressões por cerca de meia hora.
É importante lembrar que em fevereiro, uma reunião entre Trump e Zelensky terminou de forma caótica, em razão da recusa do ucraniano em abordar a questão de um cessar-fogo. Trump o acusou de ''brincar com a Terceira Guerra Mundial'' e lembrou que sem a ajuda dos EUA, o conflito ''teria terminado em duas semanas''.
- O presidente russo, Vladimir Putin, e Donald Trump reuniram-se na base militar Elmendorf-Richardson, em Anchorage, em uma cúpula histórica na sexta-feira. O encontro, realizado a portas fechadas, durou cerca de três horas.
- Ao final da reunião - que abordou, entre outros temas, o conflito na Ucrânia - os líderes realizaram uma coletiva de imprensa conjunta, classificando as discussões como "produtivas" e "construtivas".
- Para Jefferson Pecori Viana, mestre em Relações Internacionais consultado pela RT, a ausência do líder do regime de Kiev nas conversas escancarou sua ''irrelevância''.