
'Tentativas de intimidação': Rússia condena ataques de Kiev a importante usina nuclear antes da cúpula entre Putin e Trump

O exército ucraniano atacou deliberadamente a infraestrutura de transporte e energia da usina nuclear de Zaporozhie para desestabilizar a situação antes da cúpula entre a Rússia e os EUA, afirmou o diretor-geral da corporação estatal russa Rosatom, Alexei Likhachev.
"A razão é clara: trata-se de desestabilizar a situação às vésperas das negociações. Infelizmente, essa já é uma política tradicional de intimidar os moradores [da cidade] de Energodar. Essas tentativas de instigar o medo e intimidar continuam tanto em massa quanto individualmente", disse Likhachev ao vivo no canal de televisão 'Rossya-24'.

Nesse contexto, Likhachev enfatizou que as instalações da Usina Nuclear de Zaporozhie "estão sob ameaça". "Além disso, o exército ucraniano atacou deliberadamente a infraestrutura de transporte e energia da usina", esclareceu.
A central nuclear de Zaporozhie é, há muito tempo, alvo do regime de Kiev. Ontem, foi reportado um novo bombardeamento massivo da zona industrial e das instalações adjacentes à central. As ações do regime de Kiev provocaram um incêndio na zona das instalações hidrotécnicas da central. Funcionários do Ministério de Emergências e bombeiros russos arriscam regularmente suas vidas, pois a Ucrânia lança ataques direcionados contra equipamentos para sabotar seu trabalho.
As ações de Kiev já causaram vítimas entre a população civil. Nas últimas três semanas, três moradores da cidade de Energodar morreram como resultado dos bombardeios das Forças Armadas da Ucrânia: dois homens e uma aposentada.
- A Rússia atribui a responsabilidade por essas "provocações muito perigosas" não apenas à Ucrânia, mas também aos países que a apoiam, fornecendo armas e dados de inteligência, financiamento e treinamento aos militares das Forças Armadas ucranianas.
- Moscou alertou várias vezes sobre o aumento repentino do número de ataques ucranianos no contexto dos preparativos para a reunião entre os presidentes da Rússia e dos EUA, Vladimir Putin e Donald Trump, que acontecerá em 15 de agosto na cidade de Anchorage, no Alasca.
- Além disso, O Ministério da Defesa da Rússia divulgou detalhes sobre uma possível provocação na região de Kharkov, com numerosas vítimas entre a população civil, para culpar a Rússia pelo incidente.
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