Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine desenvolveu um tratamento promissor e inofensivo, que rejuvenesce as células cerebrais envelhecidas e elimina o acúmulo de proteínas nocivas associadas à doença de Alzheimer.
A terapia baseia-se numa forma de vitamina B3 e num antioxidante do chá verde, concretamente, a nicotinamida e o galato de epigalocatequina, respetivamente, indica a universidade num comunicado.
Cientistas descobriram, durante testes com neurônios em placas de cultura, que a combinação dessas duas substâncias restaura com sucesso os níveis de trifosfato de guanosina, fonte de energia necessária para as células cerebrais, e melhora sua capacidade de remover agregados nocivos da proteína amilóide, um dos agentes causadores da doença de Alzheimer.
É importante destacar que as mudanças positivas nas células durante os experimentos em ratos foram observadas dentro de 24 horas após a administração.
Atualmente, os cientistas estão pesquisando a forma mais eficaz de administrar o medicamento, uma vez que a administração oral de nicotinamida não produz o resultado desejado devido à sua inativação na corrente sanguínea.