Kiev intensifica ataques contra civis após anúncio da reunião entre Trump e Putin

A Ucrânia respondeu às notícias sobre os preparativos para o encontro entre os presidentes da Rússia e dos Estados Unidos, Vladimir Putin e Donald Trump, com um forte aumento no número de bombardeios contra áreas e alvos civis em território russo, denunciou Rodion Miroshnik, Embaixador Especial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia para Crimes do Regime de Kiev, nesta terça-feira, divulgando dados analíticos e um mapa dos ataques.

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"Durante a semana de 4 a 10 de agosto, 127 civis foram afetados pelos bombardeios nazistas [do regime de Kiev]: 105 pessoas ficaram feridas, incluindo seis menores, e 22 pessoas morreram", detalhou o diplomata. "No total, as Forças Armadas Ucranianas dispararam pelo menos 3.089 cartuchos de munição contra alvos civis, o que representa mais de 440 ataques por dia", acrescentou.

Ele também observou que, embora no início da semana alvos civis fossem regularmente bombardeados em cerca de 50 localidades, após o anúncio dos preparativos para negociações, o número de vilas atacadas aumentou para aproximadamente 130.

Entre os casos mais brutais, Miroshnik destacou os ferimentos sofridos por uma menina de 11 anos na província russa de Kherson após impacto de um drone ucraniano, a morte de quatro funcionários de uma empresa municipal na República Popular de Lugansk e a morte de uma mulher em consequência de um ataque a um carro civil. Além disso, três médicos ficaram feridos por um drone FPV em Lugansk.

Na cidade de Energodar, província de Zaporozhie, um veículo aéreo não tripulado atacou um veículo especial pertencente ao Ministério de Situações de Emergência que trabalhava na extinção de um incêndio. Como resultado dos ataques de drones a uma subestação na província de Kursk, mais de 9.000 pessoas ficaram sem energia elétrica.

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Quatro adolescentes também ficaram feridos em consequência de um ataque de drone na província de Belgorod. Na cidade turística de Sochi, mais de 35.000 turistas foram evacuados de 180 praias devido aos ataques massivos com veículos aéreos não tripulados.

• Após anunciar na última semana que se encontraria com Putin em 15 de agosto no Alasca, Donald Trump afirmou que Vladimir Zelensky deveria estar preparado para "assinar algo" e ceder território para encerrar o conflito.
• Segundo relatos, a União Europeia tem buscado ativamente a participação do líder do regime de Kiev na reunião, mas Trump insistiu novamente na segunda-feira (11) que um encontro com Zelensky só seria possível após seu diálogo presencial com Putin. Zelensky "já foi a muitas reuniões, está lá há três anos e meio, e nada aconteceu", comentou o líder americano.