
Armênia e Azerbaijão querem indicar Trump ao Nobel da Paz

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e o primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, declararam nesta sexta-feira (8) que pretendem indicar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Prêmio Nobel da Paz.
A afirmação ocorreu durante visita aos EUA para assinar um acordo de paz envolvendo a região de Nagorno-Karabakh, território em disputa entre os dois países há décadas.

"Creio que o presidente Trump merece o Prêmio Nobel da Paz. Nós o defenderemos. E vamos promovê-lo. E isso é óbvio. Acho que o evento de hoje é uma expressão muito clara disso", disse Pashinyan, referindo-se ao encontro trilateral com Aliyev e Trump.
A proposta conta com apoio de outros países. Nesta semana, o primeiro-ministro do Camboja, Hun Manet, enviou ao Comitê do Nobel uma carta formalizando a candidatura.
No texto, escreveu que a indicação reflete "não apenas minha gratidão, mas também a sincera gratidão do povo cambojano" e destacou a "extraordinária capacidade política" de Trump ao negociar um cessar-fogo imediato e incondicional entre Camboja e Tailândia, evitando "um conflito potencialmente devastador".
Outras indicações já haviam sido feitas nos últimos meses. No final de junho, o governo do Paquistão também indicou Trump ao Nobel, durante a crise com a Índia.
Já no início de julho, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou ao presidente norte-americano que o havia indicado pelo papel na resolução de conflitos no Oriente Médio.
