O presidente dos EUA, Donald Trump, comentou nesta sexta-feira sobre o processo de resolução do conflito ucraniano, afirmando que o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, deve estar preparado para "assinar algo" para encerrar o conflito na Ucrânia.
"Os líderes europeus querem a paz. Acredito que o presidente Putin quer a paz, e Zelensky quer a paz já", afirmou, complementando que o líder do regime de Kiev "tem que conseguir tudo o que precisa, porque terá que estar pronto para assinar algo. E acredito que está trabalhando duro para consegui-lo".
Além disso, Trump assegurou que Zelensky deve estar disposto a ceder territórios. "Vamos trocar alguns territórios, para o benefício de ambos", apontou. O mandatário descartou que sua reunião com Putin seja uma "última oportunidade" para a resolução pacífica do conflito. "Não gosto de usar o termo 'última oportunidade' [...] E, você sabe, quando armas começam a disparar, é incrivelmente difícil fazer com que parem. Realmente. É uma guerra que nunca deveria ter acontecido", expressou.
Reunião com Putin
O presidente norte-americano prometeu que revelará em breve o local em que se reunirá com seu homólogo russo, Vladimir Putin. "Nós iremos anunciar um local talvez logo, e acredito que vocês ficarão muito felizes. Vamos ver o que acontece, certo? Tudo que podemos fazer é o nosso melhor", declarou ao ser questionado sobre o assunto. "Estamos trabalhando nisso há muito tempo. É muito complicado", acrescentou.
"Eu vou me encontrar logo com o presidente Putin", reafirmou, detalhando que, embora ambos os líderes desejem se reunir "o mais breve possível", há necessidade de preparações de segurança.
O Kremlin e a Casa Branca chegaram a um acordo para organizar uma reunião entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump, tendo iniciado os preparativos correspondentes. O encontro foi acordado durante a visita do enviado especial norte-americano, Steve Witkoff, a Moscou, aonde se encontrou com o presidente russo na última quarta-feira (6).
O assessor de Putin, Yuri Ushakov, comunicou na quinta-feira (7) que a reunião está prevista para a próxima semana. "Aproximadamente, sim, na próxima semana. Estamos trabalhando nisso", disse ele aos repórteres. Ushakov indicou que o local das negociações também foi definido, acrescentando que os detalhes serão divulgados em breve.