Armênia e Azerbaijão assinam declaração de paz com a mediação de Trump

"É um documento muito importante, e demorou muito para chegar", disse Donald Trump.

Armênia e Azerbaijão assinaram nesta sexta-feira uma declaração para resolver seu conflito, com a mediação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, e o presidente azeri, Ilham Aliyev, chegaram aos EUA no dia anterior para discutir um acordo de paz relacionado à região de Nagorno-Karabakh — território disputado que manteve os dois países em confronto por décadas.

"Já faz muito tempo. 35 anos. Eles lutaram, e agora são amigos. E serão amigos por muito tempo", declarou Trump em uma coletiva de imprensa, acrescentando que "é uma grande e bela honra recebê-los todos na Casa Branca para esta cúpula histórica de paz entre Armênia e Azerbaijão".

"O primeiro-ministro Pashinyan e o presidente Aliyev vieram a Washington para assinar esta importante declaração conjunta. É um documento muito significativo, e demorou para chegar até aqui", afirmou Trump.

Preparativos para a reunião

O primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, e o presidente azeri, Ilham Aliyev, chegaram aos EUA na quinta-feira (07). Ao anunciar a viagem de Pashinyan, seu gabinete informou que ele teria uma reunião bilateral com o presidente Donald Trump "para aprofundar a parceria estratégica" entre os dois países, além de um encontro trilateral com a participação de Aliyev "para promover a paz, prosperidade e cooperação econômica na região".

Por sua vez, o presidente do Azerbaijão agradeceu, em meados de julho, ao presidente americano pelo empenho em "ajudar o Azerbaijão e a Armênia a finalmente chegarem a um acordo".

Uma região estratégica