Saiba mais sobre a lista de países cujos mercenários participaram da invasão de Kursk pela Ucrânia

O Comitê Investigativo Russo abriu mais de 600 processos criminais relacionados à invasão, e cerca de um terço já foi encaminhado a julgamento, disse o chefe do comitê, Alexander Bastrykin.

Mercenários estrangeiros de pelo menos nove países participaram da incursão ucraniana na província russa de Kursk, afirmou o chefe do Comitê Investigativo da Rússia, Alexander Bastrykin, esta semana.

"São cidadãos da Geórgia, Dinamarca, Colômbia, Suécia, Noruega, Paraguai, Peru, Reino Unido, Brasil e outros países. Ainda estamos tentando determinar o número exato", disse ele em entrevista ao Komsomolskaya Pravda.

Em 6 de agosto de 2024, unidades das Forças Armadas da Ucrânia cruzaram a fronteira russa e invadiram o território da província de Kursk. O Exército russo repeliu completamente a incursão em abril de 2025. Os agressores sofreram cerca de 76.000 baixas durante os combates, nos quais o regime de Kiev utilizou armas pesadas fornecidas pelo Ocidente.

"Eles vieram ao nosso território para cometer atos terroristas."

Bastrykin indicou que 331 civis foram mortos e outros 553 ficaram feridos devido às ações da Ucrânia na região. O Comitê de Investigação abriu mais de 600 processos criminais relacionados à invasão, e aproximadamente um terço já foi encaminhado a julgamento.

"Unidades das forças armadas ucranianas chegaram ao nosso território com armas para cometer atos terroristas, intimidar a população civil e destruir a infraestrutura civil. Portanto, as ações dos militantes são classificadas nos seguintes artigos do Código Penal: 'Ato Terrorista', 'Homicídio', 'Destruição Intencional de Propriedade', etc.", explicou.

Ele indicou que "muitos dos militantes que participaram do ataque à província de Kursk já estão detidos e em colônias prisionais", no entanto, as autoridades russas continuam a "coletar evidências de crimes cometidos contra moradores" da região fronteiriça por representantes do regime de Kiev. "Nenhum deles escapará da responsabilidade", concluiu.

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