A preparação de alimentos minimamente processados é uma das principais medidas que devem ser seguidas por quem deseja perder peso, conforme mostra um estudo recente. "O sistema alimentar existente no mundo contribui para a deterioração da saúde e obesidade relacionadas à alimentação, em particular devido à ampla disponibilidade de produtos baratos e não saudáveis", enfatizou o autor do estudo, o professor Chris van Tulleken.
O pesquisador provou que os consumidores de alimentos ultraprocessados e prontos para consumo encontram mais dificuldade em perder peso, o que foi demonstrado ao oferecer aos participantes do estudo duas dietas diferentes com o mesmo perfil nutricional durante oito semanas. Enquanto, por exemplo, o primeiro grupo comia lasanha pronta, o segundo comia espaguete à bolonhesa caseiro.
Como resultado, ao final do estudo, os participantes que seguiram uma dieta com alimentos minimamente processados perderam duas vezes mais peso do que os participantes do outro grupo. Assim, os resultados do estudo mostraram que cozinhar a partir do zero, na medida do possível, em vez de consumir alimentos ultraprocessados e embalados ou pratos prontos, pode ser um método eficaz para perder peso.
Qual a diferença?
Entre os alimentos minimamente processados, destacam-se aqueles que sofreram alterações mínimas em relação ao seu estado natural, como frutas, vegetais, produtos integrais, carne, peixe e laticínios como, por exemplo, iogurte natural. Por outro lado, os alimentos ultraprocessados geralmente contêm aromatizantes artificiais, conservantes e emulsificantes.
Os pesquisadores recomendam que o governo introduza advertências obrigatórias nos rótulos de produtos menos saudáveis para o organismo, bem como restrições à sua venda e impostos progressivos a fim de aumentar a conscientização dos consumidores, e a introdução de subsídios para tornar a alimentação saudável mais acessível a toda a população.