O Centro para Proteção à Saúde de Hong Kong confirmou, neste sábado (2), a primeiro infecção de chikungunya na região em seis anos, semanas depois de uma onda crescente de casos na província vizinha de Guangdong, na China continental. As informações são da imprensa local.
O infectado é um menino de 12 anos, que viajou com sua mãe entre os dias de 17 e 30 de julho para a China Continental e, durante o período, foi picado pelo mosquito transmissor. Ele encontra-se em condições estáveis, e sua mãe e outros membros da família não manifestaram sintomas.
"Não descartamos a possibilidade de transmissão local em Hong Kong caso ocorram alguns casos importados. O risco é de médio a alto", afirmou Albert Au Ka-wing, chefe do departamento de doenças transmissíveis do instituto, citado pelo jornal SCMP. Ele explica que esforços em prol da prevenção contribuem para mitigar o risco de transmissão.
Um comunicado oficial informa que nenhum novo caso foi registrado neste domingo (3).
Combate na China continental
O surto de chikungunya na China originou-se de um caso importado detectado no distrito de Shunde, na cidade de Foshan, em 8 de julho, informa o SCMP, citando o departamento de saúde local.
Diante dos acontecimentos, a Comissão Nacional de Saúde da China afirmou que está trabalhando para melhorar sistemas de monitoramento e alerta precoce.
As autoridades também estão utilizando drones para detectar fontes de água parada em telhados, caminhões de fumacê e soltando peixes que comem larvas em lagos. Também pediram ao público para verificar fontes de água parada e evitar picadas de mosquitos usando telas em portas e janelas e vestindo roupas de manga comprida.