![OEA convoca uma sessão extraordinária sobre a crise diplomática entre Equador e México](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.04/thumbnail/66139abd28cd046fb00a4557.jpg)
López Obrador divulgará imagens do ataque "autoritário e vil" à Embaixada mexicana no Equador
![López Obrador divulgará imagens do ataque "autoritário e vil" à Embaixada mexicana no Equador](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.04/thumbnail/661555b1ab5d8dee0b034c19.jpg)
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou nesta terça-feira que apresentará imagens do assalto à Embaixada de seu país em Quito, fato que levou ao rompimento das relações com o Equador.
"Hoje vamos divulgar imagens tiradas de dentro da embaixada, da forma autoritária e vil com que invadiram nossa sede diplomática. O assalto à nossa embaixada", afirmou em sua habitual coletiva de imprensa matinal.
O presidente considerou que tais atos, que violam a Convenção de Viena, só podem ser realizados se um país sentir que "tem o apoio de outros Governos ou poderes".
![OEA convoca uma sessão extraordinária sobre a crise diplomática entre Equador e México](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.04/thumbnail/66139abd28cd046fb00a4557.jpg)
Por esse motivo, reiterou que levaria o caso à Corte Internacional de Justiça (CIJ): "O México é respeitado", asseverou.
O que aconteceu?
Na semana passada, López Obrador lembrou a violência que marcou o processo eleitoral no Equador em 2024 com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio, que mudou as preferências e culminou com a vitória de Daniel Noboa.
O Governo equatoriano reagiu de forma drástica, declarando a embaixadora mexicana "persona non grata" e ordenando uma ameaçadora operação policial e militar em torno da Embaixada, que culminou em uma violenta invasão da sede diplomática para retirar Jorge Glas, que havia recebido asilo político.
- A condenação de Noboa foi unânime por parte da comunidade internacional e de Governos de diferentes convicções ideológicas.
- O México rompeu relações com o Equador e já apresentou uma queixa à Corte Internacional de Haia, enquanto a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) convocaram sessões para lidar com a crise.