Rússia dá início a planta de processamento de urânio em país africano

A subsidiária local da Rosatom testa tecnologias para uma futura instalação que tornará a nação africana o terceiro maior produtor do continente.

A Mantra Tanzania, subsidiária da estatal russa de energia nuclear Rosatom, colocou em operação uma planta piloto de processamento de urânio na Tanzânia para testar tecnologias que serão aplicadas em uma instalação de grande porte prevista para o próximo ano, informou a Rosatom na quarta-feira (30).

A operação é conduzida pela subsidiária e faz parte do projeto Mkuju River, nos depósitos de Nyota, no sul do país, segundo nota divulgada pela Rosatom.

De acordo com a estatal, a construção das instalações do projeto principal começará no início de 2026, com previsão de entrar em operação em 2029. A capacidade projetada é de até 3 mil toneladas de urânio por ano.

Com isso, a Tanzânia se tornará o terceiro maior produtor de urânio da África quando a operação atingir escala comercial.

"A Rosatom oferece suas tecnologias avançadas de processamento de urânio para desenvolver o potencial geológico único da Tanzânia. Ficaremos felizes em ajudar a dar um passo importante em direção à integração na indústria global de energia nuclear", declarou Aleksey Likhachev, diretor-geral da Rosatom.