O presidente norte-americano, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira uma ordem executiva com a lista de tarifas que Washington aplicará a produtos estrangeiros, cuja as taxas variam entre 10% e 41%. Entre eles, está o Brasil, com uma sobretaxa listada de 10%.
Segundo o documento divulgado pela Casa Branca, a decisão de Trump se deve a "informações e recomendações" de oficiais, baseadas no andamento das negociações com os países afetados.
Síria (41%) e Laos (40%) receberam as taxas mais altas, enquanto o Reino Unido se une ao Brasil no valor mínimo. Segundo explicou à imprensa um funcionário do alto escalão norte-americano, a tarifa de 10% foi estabelecida para os países que possuem superávit comercial com os EUA, enquanto o de 15% corresponde a "pequenos déficits". A medida entrará em vigor em 7 dias.
No caso brasileiro, uma taxa de 40% será acrescentada aos produtos que não estejam entre as exceções anunciadas anteriormente.
A Índia manteve a taxa de 25% anunciada anteriormente, enquanto que no caso da China está explícito de que "Nada nesta ordem deve ser interpretado como alteração ou afetando de alguma forma" o que foi decretado no dia 12 de maio, quando se modificaram as tarifas dirigidas a Pequim após negociações.
A lista também reflete acordos assinados anteriormente, como o com a Coreia do Sul (15%), Indonésia (19%), Japão (15%) e a União Europeia (15%). Nestes casos, Trump garantiu que seu país não cancelaria nenhuma tarifa.