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Brasil quer 'aumentar o comércio com os Estados Unidos', diz Alckmin

O vice-presidente ofereceu maiores detalhes sobre a taxação de Trump.
Brasil quer 'aumentar o comércio com os Estados Unidos', diz AlckminGettyimages.ru / Ton Molina/NurPhoto

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, concedeu entrevista à TV Globo na manhã desta quinta-feira (31). Durante a conversa, comentou o decreto assinado na noite anterior pelo presidente norte-americano Donald Trump, que impõe tarifas de 50% sobre determinados produtos brasileiros.

O vice-presidente especificou que 694 produtos brasileiros foram isentos da medida. Com isso, 35,9% das exportações aos EUA serão afetadas. Dentre eles, suco de laranja, combustíveis, veículos, aeronaves e determinados tipos de metais e madeira.

Quando questionado se a postura pública do presidente Lula, que não poupa Trump de críticas, poderia prejudicar as negociações com os EUA, Alckmin foi categórico ao negar, lembrando que o mandatário é ''um homem do diálogo e da negociação'' e que sua ''vida foi ser líder sindical''. Neste ensejo, destacou que o Brasil busca até mesmo ''aumentar o comércio com os Estados Unidos''.

Ao mesmo tempo, Alckmin criticou as sanções dos EUA contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que ''não há justificativa'' para as medidas. 

  • Na quarta-feira, o governo Trump implementou duras sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, sob a Lei Magnitsky. As sanções impostas sob o dispostivo incluem o congelamento de ativos, bloqueio de contas bancárias e a proibição da entrada nos EUA.

Entenda como funciona a lei que sancionou Alexandre de Moraes em nosso artigo.

ENTENDA O AUMENTO DAS TENSÕES COMERCIAIS ENTRE BRASIL E EUA EM NOSSO ARTIGO.