Governo Lula pode acionar Justiça norte-americana para defender Moraes de sanção imposta por Trump

O governo Lula (PT) avalia acionar a Justiça dos Estados Unidos em defesa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após a aplicação da Lei Magnitsky pelo governo Trump. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (31) pelo jornal Folha de S.Paulo.

'Interferência inaceitável': Lula responde a sanções dos EUA contra Moraes

Uma das alternativas em análise é a contratação de um escritório de advocacia americano para representar Moraes no processo.

Ministros do STF aguardam que a resposta à sanção imposta por Trump seja liderada pelo Governo Federal, com apoio da Advocacia-Geral da União e do Itamaraty.

Outra proposta em debate é levar o caso a uma corte americana, com o argumento de defesa da soberania das instituições brasileiras, incluindo o Judiciário. Há expectativa no STF de que a articulação seja conduzida pelo Executivo por meio de seus canais diplomáticos e jurídicos.

Segundo o jornal, na tarde de quarta-feira (30), integrantes do Supremo se reuniram com ministros e interlocutores do governo para discutir a reação à medida adotada pelos Estados Unidos contra Moraes.