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Documentos confidenciais do 'Russiagate' são encontrados em sala secreta do FBI - Fox News

Segundo a emissora, os papéis estavam armazenados em "sacos para queimar", o que levanta suspeitas sobre possível tentativa de destruição de provas.
Documentos confidenciais do 'Russiagate' são encontrados em sala secreta do FBI - Fox NewsRichard T. Nowitz / Gettyimages.ru

O diretor do FBI, Kash Patel, encontrou um esconderijo com milhares de documentos confidenciais sobre a origem da investigação do chamado "Russiagate", que apurou um suposto conluio entre Donald Trump e a Rússia. Segundo a Fox News, os arquivos estavam guardados em uma sala secreta dentro da própria agência, armazenados em vários "sacos para queimar".

Fontes ouvidas pelo veículo afirmam que a forma como os documentos foram mantidos indica uma possível intenção de destruí-los.

Entre os papéis descobertos está o anexo confidencial do relatório final de John Durham, ex-procurador dos Estados Unidos. O anexo reúne dados de inteligência que fundamentaram a investigação conduzida por Durham e está atualmente em processo de desclassificação.

Assim que liberado, o documento será enviado ao presidente do Comitê Judiciário do Senado, Chuck Grassley, que pretende torná-lo público.

Fontes familiarizadas com o conteúdo afirmam que o anexo traz informações sensíveis. Segundo elas, antes mesmo de iniciar a investigação, em julho de 2016, o FBI já havia sido alertado por fontes estrangeiras confiáveis sobre a possível existência de um esforço interno para difundir a tese de conspiração entre Trump e Moscou, ainda durante a campanha presidencial.

A divulgação do material deve reforçar as acusações de que havia um "plano coordenado" entre o governo e a campanha de Hillary Clinton para "gerar controvérsia" e desacreditar o então candidato republicano Donald Trump, de acordo com uma das fontes familiarizadas com o escândalo "Russiagate".

Neste mês, a diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, divulgou mais de 100 páginas de e-mails, memorandos e documentos que, segundo ela, comprovam a existência de um "golpe de vários anos contra o presidente Trump" e uma "conspiração de traição" envolvendo integrantes do governo Obama.

De acordo com informações desclassificadas, o ex-presidente ordenou a retenção de arquivos que demonstravam que Moscou não teve envolvimento na campanha eleitoral de Trump em 2016, enquanto promoveu análises falsas para impulsionar a narrativa de uma suposta interferência russa.

Na última semana, a atual direção da Inteligência Nacional apresentou uma queixa criminal contra Obama à procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi.

  • Em 2018, o Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes dos EUA encerrou sua controversa investigação sobre a suposta interferência russa nas eleições de 2016, após não encontrar nenhuma prova sobre as acusações.
  • Moscou tem consistentemente descrito tais alegações como infundadas, enquanto o presidente Vladimir Putin as descartou como "histeria". "Alguém acredita seriamente que a Rússia pode influenciar as escolhas do povo americano? Os EUA são uma espécie de 'república das bananas'?", perguntou o presidente na época.