EUA revelam a principal condição para a adesão da Ucrânia à OTAN

O porta-voz do Departamento de Estado confirmou que as conversas sobre a Ucrânia ocorreram na semana passada durante a visita de Antony Blinken à sede da Aliança Atlântica.

A Ucrânia só poderá aderir à OTAN após o conflito em andamento com a Rússia, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Mathew Miller.

Durante uma coletiva de imprensa, o funcionário foi questionado sobre as datas para a adesão do país eslavo à Aliança Atlântica. Miller disse que "nada mudou com relação ao cronograma" para uma possível adesão e mencionou que, durante a recente visita do secretário de Estado Antony Blinken à OTAN, foram realizadas conversas sobre a Ucrânia.

"Há algum tempo temos deixado claro que esse é, em última análise, um processo que avançará até o fim do conflito", declarou.

Na última quinta-feira, Blinken garantiu em uma coletiva de imprensa em Bruxelas que Kiev acabará se juntando à Aliança Atlântica. "A Ucrânia se tornará membro da OTAN", afirmou ele sobre as questões a serem discutidas na próxima cúpula do bloco, em julho.

"Nosso objetivo na cúpula é ajudar a construir uma ponte para essa adesão", explicou Blinken, acrescentando que o apoio à Ucrânia continua "sólido como uma rocha" entre os países membros da Aliança Atlântica.