EUA revelam a principal condição para a adesão da Ucrânia à OTAN

A Ucrânia só poderá aderir à OTAN após o conflito em andamento com a Rússia, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Mathew Miller.

Durante uma coletiva de imprensa, o funcionário foi questionado sobre as datas para a adesão do país eslavo à Aliança Atlântica. Miller disse que "nada mudou com relação ao cronograma" para uma possível adesão e mencionou que, durante a recente visita do secretário de Estado Antony Blinken à OTAN, foram realizadas conversas sobre a Ucrânia.

"Há algum tempo temos deixado claro que esse é, em última análise, um processo que avançará até o fim do conflito", declarou.

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Na última quinta-feira, Blinken garantiu em uma coletiva de imprensa em Bruxelas que Kiev acabará se juntando à Aliança Atlântica. "A Ucrânia se tornará membro da OTAN", afirmou ele sobre as questões a serem discutidas na próxima cúpula do bloco, em julho.

"Nosso objetivo na cúpula é ajudar a construir uma ponte para essa adesão", explicou Blinken, acrescentando que o apoio à Ucrânia continua "sólido como uma rocha" entre os países membros da Aliança Atlântica.

• A Rússia declarou várias vezes que considera a possível adesão da Ucrânia à OTAN, juntamente com a expansão gradual do bloco para o leste, uma séria ameaça à sua segurança. O presidente russo, Vladimir Putin, tem afirmado repetidamente que o desejo de Kiev de aderir ao bloco foi um dos principais motivos para a operação militar especial de Moscou no país vizinho.