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Brasileiro vai à Ucrânia para operar drones e denuncia que foi enganado e levado à linha de frente

Em vídeos nas redes sociais, brasileiro relata que está sendo usado como soldado pelo regime de Kiev.
Brasileiro vai à Ucrânia para operar drones e denuncia que foi enganado e levado à linha de frenteReprodução/Divulgação Redes Sociais

Um jovem brasileiro, chamado Lucas Felype, afirmou que foi enganado pelo regime de Kiev após ter chegado a um acordo para atuar, volutariamente, com tecnologia militar na Ucrânia. "Eles estão colocando uma arma na minha mão e me levando pra uma zona de guerra sem o meu consentimento. Isso nunca foi o combinado", desabafou, acrescentando que foi forçado a integrar a infantaria do regime de Kiev.

A denúncia foi publicada nas redes sociais pelo jornalista Renato Souza. Lucas relatou ter aceitado uma proposta para trabalhar com drones, mas, ao desembarcar no país, percebeu que o cenário era outro. Agora, o brasileiro está em Kharkov, cidade do leste ucraniano marcada por intensos combates entre forças russas e militares do regime de Kiev.

"Essa sempre foi a minha intenção, ajudar, mas de forma técnica. Mas desde que cheguei aqui, tudo mudou. Eles estão me empurrando aos poucos para funções de infantaria e agora me mandaram para Kharkov, uma região de intenso combate militar", afirmou Lucas, em vídeo compartilhado em seu perfil nas redes sociais.

Ainda de acordo com o brasileiro, a alegação dada pelos superiores foi de que ele estaria passando por um treinamento. Mas, diante do contexto vivido, Lucas se diz descrente: "Disseram que é treinamento, mas eu não acredito mais nisso", desabafou. Lucas declarou ainda se sentir "literalmente enganado" pelo regime de Kiev.

Segundo o jornalista, em uma das postagens da rede social de Lucas era possível ouvir disparos e explosões ao fundo, indicando que ele já estaria em zona de confronto direto. A rede social onde as publicações eram feitas quase que em tempo real, não está mais disponível.