Em conversa com repórteres antes de embarcar para a Escócia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que o caso Jeffrey Epstein — acusado de tráfico sexual e pedofilia — não fosse tema das perguntas.
Trump sugeriu que a imprensa deveria dar atenção a "como o país está indo bem", ao suposto "golpe dado por Barack Hussein Obama" ou aos "amigos" de Epstein, como Larry Summers, presidente emérito da Universidade Harvard, e o ex-presidente Bill Clinton.
"Vocês deveriam falar sobre eles. Por que não falam sobre eles? Vocês falam sobre mim, e eu não tenho nada a ver com esse cara", disse Trump, ao ser questionado sobre o caso.
Ele afirmou ainda nunca ter ido à ilha de Epstein e disse que Bill Clinton esteve lá 28 vezes. Sobre uma suposta carta enviada por ele a Epstein, Trump respondeu não saber do que se tratava. "Alguém poderia ter escrito uma carta, usado meu nome, mas isso acontece muito. Basta olhar o dossiê, o dossiê falso, tudo é falso nesse governo [democrata]", disse, chamando os opositores de "um bando de doentes".