Donald Trump criticou os democratas por usarem o "golpe de Jeffrey Epstein" para "distrair" a atenção pública e "esconder" os sucessos conquistados em seus seis meses como presidente dos EUA.
"Os democratas da esquerda radical estão fazendo tudo o que podem para distrair e obscurecer nossos seis meses de grande serviço aos Estados Unidos, cujos resultados muitos estão chamando de os melhores seis meses da história presidencial", publicou em sua conta na Truth Social nesta quinta-feira (24).
"Eles ficaram completamente loucos e estão fazendo outra farsa do tipo Rússia, Rússia, Rússia, mas desta vez sob o disfarce do que chamaremos de golpe de Jeffrey Epstein", continuou ele.
"Todos devem ver o que está lá, mas pessoas inocentes não devem ser prejudicadas", concluiu.
Tensão interna
A polêmica relacionada a Epstein ultrapassa a esfera midiática e se estende dentro do poder norte-americano. O Departamento de Justiça trabalha para encerrar o caso e, paralelamente, busca divulgar os arquivos do grande júri.
Além disso, o órgão manifestou interesse em entrevistar Ghislaine Maxwell, ex-parceira e ex-colaboradora do financista, condenada a 20 anos de prisão após ter sido considerada culpada por tráfico sexual e outros crimes.
Enquanto isso,os legisladores democratas pressionaram por um debate sobre a divulgação completa da documentação do caso, enquanto a maioria republicana na Câmara dos Representantes suspendeu uma sessão para impedir uma votação sobre a proposta democrata, que também tem apoiadores entre os republicanos.
- Jeffrey Epstein foi encontrado morto em 10 de agosto de 2019, em sua cela no Centro Correcional Metropolitano em Manhattan, Nova York, onde aguardava julgamento por acusações federais de tráfico sexual de menores.
- No início de seu segundo mandato, Trump prometeu desclassificar documentos importantes do caso Epstein, porém as divulgações iniciais incluíam apenas informações já conhecidas publicamente. Desde então, os pedidos pela divulgação de todos os arquivos do caso continuaram.