Ghislaine Maxwell, ex-parceira e cúmplice de Epstein, deve entregar novas provas às autoridades americanas esta semana. A informação foi divulgada por Ian Maxwell, irmão dela, ao New York Post.
"Ela vai apresentar ao tribunal provas materiais novas que não estavam disponíveis para sua defesa em 2021. Isso teria mudado o resultado do julgamento", disse Ian.
Condenada a 20 anos de prisão por tráfico de menores, Ghislaine nunca prestou depoimento completo às autoridades. Agora, ela pode entregar nomes, datas e locais ligados ao esquema de abuso.
Justiça americana faz contato inédito
Em meio às críticas pela falta de transparência nos arquivos, o Departamento de Justiça dos EUA tomou uma decisão inédita: procurar Ghislaine para esclarecimentos.
"A Justiça exige coragem. Pela primeira vez, o Departamento pergunta a Ghislaine: o que você sabe?", publicou no X o procurador-geral adjunto Todd Blanche.
Mas há controvérsia. Para Mark Epstein, irmão de Jeffrey, o encontro com Ghislaine e membros do governo Trump não tem relação com o que ela sabe sobre o caso.
No entanto, Mark Epstein, irmão de Jeffrey Epstein, sustenta que a verdadeira razão por trás do encontro planejado por membros do governo Trump com a ex-parceira do falecido financista "não tem nada a ver com "o que ela sabe". O homem tem certeza de que Maxwell teria informações sobre as interações entre seu irmão e o atual presidente dos EUA.