Chefe de inteligência dos EUA qualifica ações de Obama de 'golpe de vários anos e conspiração traiçoeira'

A funcionária enfatizou que os documentos desclassificados pelo FBI indicam a atuação do ex-presidente contra o atual mandatário Donald Trump.

A diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard, afirmou nesta quarta-feira (23) que acredita que o ex-presidente Barack Obama liderou uma "conspiração de traição contra o povo americano". A acusação está relacionada a um suposto complô contra o então candidato Donald Trump durante a campanha presidencial de 2016, que terminou com a vitória do republicano e seu primeiro mandato entre 2017 e 2021.

"Deixo as acusações criminais para o Departamento de Justiça [...] A intenção expressa e o que se seguiu depois só podem ser descritos como um golpe de vários anos e uma conspiração de traição contra o povo americano", afirmou Tulsi Gabbard.

A funcionária enfatizou ainda que as informações desclassificadas mostram que a Rússia não tinha intenção de demonstrar preferência por ou contra um candidato específico durante a eleição presidencial norte-americanade 2016, ao contrário do que o documento de inteligência fabricado por Obama alega. "Vou apontar novamente a informação de inteligência que o presidente Trump ordenou que fosse desclassificada, que nós desclassificamos e divulgamos, que reflete que os motivos da Rússia eram tentar semear a discórdia e o caos na eleição americana", disse.

Na semana passada, Gabbard divulgou mais de 100 páginas de e-mails, memorandos e outros documentos, que ela descreveu como prova de um "golpe de vários anos contra o presidente Trump" e uma "conspiração traiçoeira" do governo Obama.

"Os documentos mostraram que a comunidade de inteligência estava preparada para concluir, em dezembro de 2016, que a Rússia não havia manipulado a eleição presidencial daquele ano para alterar seu resultado. No entanto, o FBI discordou dessa conclusão 'com base em novas orientações' e, em 9 de dezembro de 2016, Obama encarregou a comunidade de inteligência de desenvolver uma 'avaliação abrangente' da 'intromissão russa' na eleição", observa o veículo de mídia.